terça-feira, 23 de agosto de 2011

Museu Ferroviário - Estação Arte

O Museu Ferroviário de Juiz de Fora, instalado na sede da antiga Estrada de Ferro Leopoldina, foi inaugurado em agosto de 2003, depois de um processo de revitalização e modernização daquele espaço, coordenado pela Prefeitura de Juiz de Fora/Funalfa e pela Rede Ferroviária Federal S.A.
O Museu é administrado pela Prefeitura de Juiz de Fora por ordem do convênio 08/2005, celebrado entre a RFFSA – extinta e a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage / Funalfa, que se compromete a utilizar o prédio em caráter exclusivamente cultural, educacional ou turístico. O seu acervo e a edificação são tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA, sendo a edificação preservada também pela municipalidade, o que representa uma alternativa eficiente para garantir o resgate da história do município, fortemente marcada pela ferrovia.
O acervo do Museu Ferroviário, disposto de forma didática em vitrines, painéis e ambientes cenográficos, é constituído por 400 peças, incluindo mobiliário, instrumentos de trabalho e de comunicação, livros técnicos, fotografias, equipamentos científicos, louças, miniaturas. Possui, na área externa, duas locomotivas a vapor originais. Este patrimônio cultural aborda as origens e a evolução da ferrovia, bem como seu impacto nos aspectos sociais e econômicos a partir do século XIX, no Brasil e em Juiz de Fora. As peças são dispostas em cinco salas temáticas: História da Ferrovia, Agência de Estação, Sinalização e Via Permanente, Escritórios Ferroviários e Material Rodante e Aspectos Tecnológicos.
O Museu Ferroviário oferece Programa de Educação Patrimonial com visitas guiadas ao acervo. As visitas são dinâmicas, seguindo um roteiro didático com a finalidade de instigar a curiosidade do visitante. Percorrer as salas do Museu Ferroviário é a oportunidade de “viajar” pela história do trem.



Estação Arte 
 
Além do rico acervo o Museu Ferroviário oferece para a comunidade a Estação Arte - composta de dois espaços privilegiados, Anfiteatro e Sala de Multimeios, para atender a demanda de grupos que necessitam de um local para expressão artística, lazer e entretenimento cultural.
Na Estação Arte acontecem oficinas de dança e yoga, o projeto Cinema na Estação e encontros culturais, que completam a programação do Museu Ferroviário, adequado aos modernos conceitos museológicos.

Anfiteatro: dispõe de auditório com 75 lugares, palco com piso de tábua corrida, 10 refletores, dois camarins, sala de projeção com amplificador de som, vídeo cassete, DVD e data-show. Tem acesso a dois banheiros sociais, sendo indicado para a apresentação de grupos teatrais, música, projeção de filmes, palestras, etc.
 


Sala de Multimeios: ampla sala com área de 101.86 m², piso em vinil, espelhos, barras e mezanino sendo indicada para o desenvolvimento de oficinas de dança, teatro, percussão, ioga, performances, etc.

Acervo

Criado com o objetivo de resgatar a história e os costumes dos tempos da Maria Fumaça, o Museu Ferroviário de Juiz de Fora é referência para o resgate da memória da ferrovia. O acervo, composto por 400 peças, reúne locomotivas, placas de tráfego, mobiliário, relógios, louças, miniaturas, instrumentos de trabalho e de comunicação e está distribuído em cinco salas temáticas, acompanhado de painéis didáticos que enriquecem a compreensão da sua importância histórica.
O Museu Ferroviário oferece Programa de Educação Patrimonial com visitas guiadas ao acervo. Veja abaixo o roteiro da visita.
Na primeira sala os visitantes são surpreendidos com uma miniatura de locomotiva a vapor. A réplica foi construída por um colecionador que levou vinte anos para concluir o trabalho.
Ainda nesta sala, pode-se conferir um resumo da história e evolução da ferrovia no século XIX. Há relíquias, como placas de identificação das locomotivas, faróis e até apitos originais, do tempo em que a chegada do trem era personalizada pelos sons. Na visita guiada você fica sabendo que namoradas apaixonadas aguardavam o apito do trem para encontrar seus amados.
Crianças são encantadas com o movimento dos trenzinhos circulando na maquete que ilustra o trânsito ferroviário na região.
Para reviver a história do trem nada melhor do que dar um giro pela sala da Agência da Estação. No local, vemos o mobiliário utilizado na época, a estante de bilhetes, a cabine de vendas, o telefone - todos intactos como se o trem estivesse na hora de chegar ou de partir. Na Agência, o destaque é para o telégrafo – instrumento importante para uma época em que a comunicação era restrita e precária. A responsabilidade da estação era confiada ao chefe e seus agentes, funcionários treinados para operar o telégrafo, realizar as ligações telefônicas, o despacho da mercadoria e a entrada e saída dos trens.
Seguindo adiante no passeio pelo Museu Ferroviário, chegamos à Sala de Material Rodante e Aspectos Tecnológicos. Neste espaço é possível saber sobre a sinalização, a manutenção dos equipamentos da ferrovia e ver de perto os componentes internos das locomotivas. A comunicação também tem lugar nessa sala, que agrupa telefones do século XIX. Entre eles, um exemplar portátil, substituído mais tarde pelo telefone sem fio. Sinos ornamentados, em bronze, faróis e lamparinas compõem a exposição.
No escritório ferroviário, o visitante conhece como era o cotidiano do chefe da estação, revelado em documentos, mata-borrões dispostos nas mesas, armários de época e pela rica coleção composta por vinte e quatro relógios de parede. Resgatados de antigas estações, a coleção encanta pela beleza e significado histórico, já que os relógios cronometravam o fluxo ferroviário em todo o país.
Para entender e reviver o glamour da ferrovia, um ponto alto do acervo é a réplica de uma cabine de primeira classe: a decoração luxuosa e os assentos confortáveis chamam a atenção do público e tem como atração o lavabo exclusivo da cabine.
Completando essa viagem pela história do trem, o Museu Ferroviário abriga, na plataforma, duas locomotivas a vapor originais que marcaram época e que hoje podem ser exploradas pelos visitantes.

Projeto "Trem Vivo"

O Projeto Trem Vivo, desenvolvido para toda a comunidade, foi idealizado para promover a integração do Museu Ferroviário no circuito cultural da cidade. Desenvolve programas de educação patrimonial e realiza a divulgação, a manutenção e a valorização do acervo num processo permanente e sistemático de trabalho.
 
Desenvolve as seguintes atividades: 


1. Visitas guiadas: para grupos, deverão ter agendamento prévio.
2. Programa Damor: aulas de dança de salão, yoga e palestras para servidores municipais.
3. Programa Dança Funalfa: aulas de balé para crianças de 6 a 16 anos.
4. Cinema na Estação: exibição de filmes em horários alternativos para faixas etárias diversificadas.
5. Colônia de Férias Trem da Alegria: programação artística/cultural para crianças em férias escolares no mês de julho.
6. Memória Oral da Ferrovia: registro e divulgação de entrevistas de ex-ferroviários.
7. Concursos com a temática da ferrovia: premiação de trabalhos produzidos por estudantes.
8. Dia do ferroviário: comemoração festiva em homenagem ao ferroviário aposentado.
Público alvo: Alunos do ensino fundamental, médio e superior, ex- ferroviários, crianças e idosos, comunidade em geral, servidores municipais.




Nenhum comentário:

Postar um comentário