NOS TRILHOS DO MUNDO


Abril

Trem Maria Fumaça de Campinas a Jaguariúna - SP

publicado em 19/04/2013
por Eduardo Mezzonato


 A estrada de ferro Campinas a Jaguariúna, é feita em um trem a vapor do século XIX. O passeio turístico de maria fumaça percorre 24,5 km de extensão e parte da Estação Anhumas, em Campinas, onde encontra-se o Museu Dinâmico Viação Férrea Campinas – Jaguariúna.

   O trem é conduzido por autênticas locomotivas a vapor, oriundas de várias estradas de ferro brasileiras. Este complexo foi o primeiro trecho mantido pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária).

   Os 24 quilômetros que a maria-fumaça percorre é remanescente da ferrovia que ligava os estados de São Paulo e Minas Gerais, a Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, fundada em 1872 e desativada em 1971. Originalmente tinha 1.992 quilômetros entre Campinas e a mineira Araguari, por onde passaram passageiros e cargas dois estados.

   Atualmente o trecho remanescente é dedicado ao turismo, o trem que trafega a uma velocidade média de 40 quilômetros por hora passa por fazendas centenárias de café e recebe passageiros de várias partes do país e exterior. o trecho é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc).


                                    Foto: Felipe Micaroni Lalli



Março

TREM DO FIM DO MUNDO (Patagônia)

publicado em 25/03/2013
por Eduardo Mezzonato


   Localizado na Patagônia – Argentina – o Trem do Fim do Mundo, como é conhecido o Trem Austral Fueguino, percorre boa parte da história de Ushuaia e está aderida aos 14 km de trilhos que transportavam os detentos da cadeia aos bosques sub-antárticos há dezenas de anos. Veja mais no blog!

   Reativado em 1994 com fins turísticos, o trem do fim do mundo como é chamado, percorre boa parte da história de Ushuaia e está aderida aos 14 km de trilhos que tranportavam os detentos da cadeia aos bosques sub-antárticos há dezenas de anos. O Trem Austral Fueguino, devolve-nos algo dessa história ao emular o percorrido dos presos que eram levados para cortar lenha.

   A viagem parte da “Estación Fin del Mundo”, 8 km ao oeste de Ushuaia, pela Rodovia nacional nº3, na Patagônia argentina. Ali há um bar/confeitaria e uma butique de grande nível. O “Tren de los Presos” avança em direção ao “Cañadón del Toro” e atravessa uma ponte que cruza o rio Pipo, onde é possível observar os vestígios de madeira da velha ponte.

   A primeira parada se faz na estação “Cascata de la Macarena”, onde se encontra um típico assentamento dos yámanas, os aborígens que povoavam “La Tierra del Fuego” há centenares de anos. Desde ali, se pode aceder a um mirante que oferece uma vista espetacular sobre o vale do rio Pipo, como assim mesmo sobre a nascente da cascata “La Macarena.”
   O trem continua seu trajeto e se internaliza no bosque sub-antártico, um dos poucos que existem no mundo. Ao deixar atrás o Burdal, solo característico da “Tierra del Fuego”, chega-se ao ponto final do percorrido, a Estação Parque Nacional. Este Parque de 63.000 hectares se destaca por sua combinação de costa, montanhas e bosques.


Para mais informações, acessem o site:www.trendelfindelmundo.com.ar



Fevereiro

Flam Railway (Noruega)



publicado em 05/03/2013

por Adriene Rodrigues

O percurso é de apenas 20 quilômetros e demora cerca de 60 minutos para ser percorrido, mas é considerada uma obra-prima da engenharia norueguesa. A viagem é uma das mais íngremes do mundo, e leva os passageiros da montanha de Myrdal até Flåm, passando pelo fiorde mais profundo da Europa, o Sognefjorden. Saiba mais com o Sr. Amu!



A Flåm Railway, que passa através do íngreme e estreito vale de Flåm, é considerada uma obra-prima da engenharia norueguesa. A única coisa que faltava quando a linha ferroviária entre Oslo e Bergen foi inaugurada em 1909, era um ramal para o Sognefjord. A fim de garantir uma rota de transporte para o fiorde, a construção da linha férrea em Flåm começou em 1923 e levou aproximadamente 20 anos para ser concluída.
A ferrovia conta com 20km de extensão, uma descida de 865 metros e 20 túneis. Para enfrentar tamanha variação em altura em um trecho tão curto, a pista avança por túneis em espiral na lateral interna e externa da montanha.


A Estrada de Ferro de Flåm foi aberta temporariamente para motores a vapor em 1 de Agosto de 1940. Os jornais noticiaram que o primeiro trem "honrava" os trabalhadores braçais, através do transporte de carga nos carros. A estrada de ferro foi aberta para o tráfego de passageiros não muito tempo depois, com dois comboios em cada sentido, que conectava Myrdal com os trens da ferrovia Bergen. A eletrificação da estrada de Ferro foi concluída em 1944 tornando-se uma das primeiras linhas ferroviárias da Noruega a ser eletrificadas. A viagem levou uma hora e um quarto, contra uma hora hoje.
A proporção crescente de turistas de todo o mundo levou a Ferrovia Flåm a se tornar uma das mais populares atrações turísticas na Noruega. 
Hoje em dia, a estrada de ferro Flåm apresenta um novo rosto para o mundo - com motores e carros de verde natural, novos interiores, e um serviço de guia e alto falante, com informações em várias línguas. À viagem de trem foi dada uma nova dimensão, estendendo as plataformas e melhorarando os pontos de visualização.
         Na estação de montanha de Myrdal, 865 metros acima do nível do mar, a estrada de Flam reúne-se com a Linha de Bergen para conectar trens tanto para Oslo e Bergen.

A estrada de ferro oferece um belo cenário de montanhas na parte mais selvagem, com picos cobertos de neve, pastos verdejantes e tradições históricas que datam todo o caminho de volta aos tempos pagãos.
No passeio de comboio de 20 quilômetros dá para experimentar um pouco da natureza mais dramática e magnífica do país. Onde se pode ver rios que cortam desfiladeiros profundos, cachoeiras que mergulham dos penhascos íngremes das encostas de montanhas cobertas de neve, bem como fazendas montanha agarradas às encostas íngremes.



Na parte inferior do Vale Flåm, dá para desfrutar da paisagem pitoresca e admirar a bela Aurlandsfjord, um afluente do Sognefjord, o mais longo fiorde do mundo.

Fonte: http://www.visitflam.com/flam-railway/prices; http://portugues.eurail.com/enpt/trains-europe/scenic-trains/flam-railway


Janeiro

TREM DAS ÁGUAS

Publicado em 11/01/2013
Por Adriene Rodrigues

O Trem das Águas é uma das atrações turísticas da cidade de São Lourenço, Minas Gerais, que conduz os passageiros até Soledade de Minas. No percurso, a diversão fica por conta dos violeiros da região. Conheças os detalhes no nosso blog!

Composição na Estação de São Lourenço, locomotivas 327 (a esquerda) e 1424

São Lourenço é um dos maiores polos turísticos de Minas Gerais e uma de suas maiores atrações é o Parque das Águas, contando com diversas fontes e uma grande variedade de águas, além de passeios de charrete, um teleférico, lojas de artesanato e outros produtos típicos.
Nesse contexto encontra-se o Trem das Águas, trem turístico que parte da estação central de São Lourenço, no KM 80 da ferrovia Minas & Rio Railway Company, seguindo para Soledade de Minas, localizada no KM 90 da ferrovia, margeando o Rio Verde, totalizando, ida e volta, 20 km de passeio.
O trem é tracionado por uma autêntica locomotiva a vapor, sendo que em São Lourenço existem duas em operação: a Locomotiva nº 327, de origem Inglesa datada de 1928 do tipo Pacific (rodagem 4-6-2) que pertenceu a Leopoldina Railway, e a Locomotiva nº 1424, americana de 1927 do tipo Mikado (rodagem 2-8-2) que rodou na Estrada de Ferro Central do Brasil. Além dessas duas há uma pequena locomotiva 0-4-0, em exposição na estação e uma a diesel usada nas manobras.
O trem é formado por até 8 carros de passageiros, sendo seis deles antigos carros de madeira e dois antigos carros de aço carbono.
O passeio todo tem duração de duas horas, sendo 40 minutos na viagem de ida, 40 minutos de parada em Soledade e 40 minutos na viagem de retorno. Durante o trajeto os visitantes podem observar violeiros animando a viagem, cantando músicas populares e também têm a oportunidade de conhecer o aeroporto de São Lourenço e a pequena estação Parada Ramom, apesar de o trem não parar nessa estação.

Composição indo em direção a Soledade de Minas, Km 84
Logo após passar pela estação Parada Ramon o trem entra num estreito vale e segue bem próximo do Rio Verde, quando então adentra a cidade de Soledade de Minas. Após passar a estação o trem segue para um desvio, onde é feita a manobra de reversão (a locomotiva é posicionada na outra ponta do trem) e a composição é finalmente estacionada na plataforma de desembarque.
Em Soledade de Minas o turista encontra uma feira de artesanatos com a arte e quitutes locais.
      Durante o trajeto de volta para São Lourenço, novamente os violeiros animam a viagem, e chegando à cidade, na estação o turista ainda tem a disposição uma outra feira de artesanato, loja de bebidas (cachaças, vinhos, licores), loja de frios e um confortável bar para tomar um cafezinho ou um saborear um lanche.
O trem roda principalmente aos finais de semana, e aos feriados e dias festivos existem horários extras, que devem ser confirmados, pois são adicionados de acordo com a necessidade e movimento da cidade. Podem ser feitas reservas e o trem conta com duas categorias, a Classe Turística e a Classe Especial. O diferencial da Classe Especial é a existência de poltronas estofadas onde o turista tem a oportunidade de degustar produtos da região como queijos, vinhos, cachaças, doces, etc.
Informações Gerais:
·  Trajeto: São Lourenço – Soledade de Minas, 10 kms
·  Telefone da Estação: (35) 3332-3011 (horário comercial e finais de semana)
·  Reservas: (35) 3332-3011 (horário comercial e finais de semana)
·  Para fretamentos ou agendar trens extras, contactar a estação
·  Endereço: Praça Ismael de Souza, n9, Cep 37470-000
       É possível realizar fretamento para grupos, escolas, excursões, etc, que podem fretar um trem inteiro em dias e horários alternativos, mas deve-se entrar em contato com a estação para obter maiores detalhes.

Fontes:
http://vfco.brazilia.jor.br/Tur/Trem-das-Aguas/Trem-Turistico-Sao-Lourenco-Soledade-MG-ABPF.shtml

2012
Novembro

TREM DO VINHO

Publicado em 23/11/2012
Por Nara Salles

O Trem do Vinho oferece uma viagem pela cultura dos imigrantes italianos do Rio Grande do Sul regada a apresentações teatrais e danças típicas. Nas Estações, os passageiros podem degustar vinhos, queijos e champagne. Confira os detalhes!


Localizado no Vale dos Pinheiros, no Rio Grande do Sul, o trem turístico também conhecido como Trem da Uva é uma das atrações da Serra Gaúcha. Inaugurado pela Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) por volta de 1978, começou a circular, segundo os registros, depois que o trem de passageiros regular no ramal Carlos Barbosa-Bento Gonçalves deixou de circular, em 1976.

Depois de 1990, o trem deixou de operar devido ao abandono da nova linha entre Bento Gonçalves e Jaboticaba, pela RFFSA, o que tornou a viagem arriscada. Em junho de 1993, a Giordani Turismo arrendou o trecho entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa para continuar a operação do Trem do Vinho.  

Os passageiros são recebidos na Estação de Bento Gonçalves com uma degustação de vinhos e queijos.  Ao soar o sino, tem início a viagem de 23km, com duração média de duas horas, com destino a Garibaldi e Carlos Barbosa.

No percurso, um típico coral italiano passa de vagão em vagão, traduzindo a cultura dos imigrantes da região. A recepção em Garibaldi acontece ao som de canções gaúchas e italianas, enquanto todos brindam com champanhe. Em Carlos Barbosa, um show de música italiana marca o momento de confraternização.

Para desfrutar do passeio, é necessário fazer reserva para os cinco diferentes horários disponibilizados. Os preços variam entre R$70, na baixa temporada, e R$74, em julho, novembro, dezembro e janeiro. Outras informações no site www.mfumaca.com.br.



Outubro

TREM HIRAM BINGHAM 

Publicado em 25/10/2012
Por Adriene Rodrigues


Seguindo pelos trilhos do romantismo do Peru, o Hiram Bingham oferece uma viagem pelas belas paisagens entre Cusco e Machu Picchu. Com estilo elegante e acomodações luxuosas, o trem que recebeu o nome do explorador a quem se atribui a descoberta da cidade perdida dos Incas, promete encantar os passageiros. Leia!


O Peru tem sido o lar de algumas das estradas de ferro mais altas e cênicas do mundo. Atravessando os Andes e alguns dos lugares mais bonitos e de mais difícil acesso para leigos do mundo todo, as ferrovias peruanas têm sido sempre mergulhadas no alto romantismo.

O Hiram Bingham celebra este espírito de empreendimento e romance que corre os caminhos de ferro do Peru, tendo o nome do explorador Hiram Bingham, que descobriu a cidade perdida dos Incas em 23 de julho de 1911.

O trem é a maneira mais luxuosa e sofisticada de viajar entre Cusco e as ruínas de Machu Picchu. Os carros são típicos, pintados de azul e dourado, e o interior é luxuoso, aconchegante e convidativo, com decoração elegante no estilo dos trens Pullman  de 1920, descrita por seu criador, George Mortimer Pullman, como "Palácios sobre Rodas”.

Os passageiros são recepcionados na estação com champagne e danças típicas, e durante a ida, uma deliciosa refeição é servida. A bordo eles são cercados por um mundo de madeira polida, talheres brilhantes e cristal brilhante.

Com capacidade para 84 passageiros, o trem possui ainda um vagão-observatório na sua extremidade, que permite ver todas as belezas do caminho, dois carros - restaurante e um vagão cozinha.

Chegando a Cusco, um guia leva o grupo para conhecer os pontos principais da cidadela. Após um dia de exploração das ruínas, no retorno são servidos o jantar e os coquetéis.

É um passeio imperdível para quem viaja em ocasiões especiais como lua de mel, aniversário de casamento, etc. No valor da passagem está incluso: lanche e jantar a bordo com vinho peruano, cerveja, bebidas não alcoólicas e bebidas quentes; ônibus exclusivo de ida e volta à cidadela de Machu Picchu; entretenimento; entrada e visita guiada em Machu Picchu; chá da tarde no Hotel Machu Picchu Sanctuary Lodge. O tempo de viagem previsto é de 3 horas e 20 minutos.




Setembro

TREM DAS MONTANHAS

Publicado em 20/09/2012
Por Adriene Rodrigues


O Trem das Montanhas Capixabas viaja pela cultura e pela história do Espírito Santo, mostrando a influência dos imigrantes europeus. A litorina passa por três cidades e oferece paisagens de tirar o fôlego que brotam do trecho autêntico da Mata Atlântica que ainda reveste a Serra do Mar. Aqui você embarca nesta viagem!

O passeio turístico Trem das Montanhas Capixabas começou a operar em 23 de janeiro de 2010, através de uma iniciativa da Secretaria de Turismo do Estado (Setur) e da empresa Serra Verde Express. O trecho ferroviário que integra a malha Centro-Leste – que fazia parte da Estrada de Ferro Leopoldina e atualmente está sob concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) – se eleva de uma altitude de 15 metros acima do nível do mar, na cidade de Viana, até 530 metros, em aclive brusco, ao chegar na estação final no distrito de Araguaia em Marechal Floriano, proporcionando ao passageiro uma impressionante paisagem da serra, do mar e da Mata Atlântica, com pontes, túneis e cachoeiras.

O passeio já chegou a funcionar há mais de 20 anos, mas estava desativado. Além da iniciativa da Setur, o projeto para retomar o a atividade foi realizado por meio de parcerias com as prefeituras de Viana, Domingos Martins e Marechal Floriano; o Sebrae-ES; o Movimento Empresarial Espírito Santo em Ação; o Montanhas Capixabas Convention Bureau; a Ferrovia Centro Atlântica (FCA); e a empresa Serra Verde Express.

Tendo como ponto de partida Viana, a cidade que inaugurou o ciclo da imigração européia no Espírito Santo, a operação do passeio é realizada com uma litorina, que é um veículo automotriz, que possui a capacidade de atender 56 passageiros, trafegando aos finais de semana e feriados.


A primeira parada é na estação de Domingos Martins, cidade com um dos três melhores climas do mundo e que ainda mantém fortes traços de seus antepassados imigrantes alemães, que podem ser observados na culinária, na cultura, no artesanato e na arquitetura; e além das belezas naturais o visitante pode visitar o Parque Estadual de Pedra Azul, com trilhas, piscinas naturais, cachoeiras, faunas e flora diversificadas.

A próxima parada é em Marechal Floriano, município conhecido como a “Cidade das Orquídeas” pela grande quantidade de espécies de orquídeas existentes em suas matas. A gastronomia do município é riquíssima, com pratos típicos da culinária alemã e italiana.

E por fim, o Trem das Montanhas Capixabas faz sua última parada na estação ferroviária de Araguaia, que foi inaugurada em 1902. A estação é uma referência histórica para toda a região, pois a Estrada de Ferro Leopoldina era como um rio civilizador que tinha ligação com muitas cidades importantes da época e recebia a influência luso-brasileira. A estação também era famosa pelo cheiro do pastel de palmito, que estimulava o apetite dos viajantes. Hoje a cultura legada está resumida no Centro Cultural e Comunitário Ezequiel Ronchi através de fotografias, peças, instrumentos e materiais que simbolizam a memória da época que passou.

O Trem das Montanhas Capixaba tem como principal característica a proximidade entre o mar e as montanhas capixabas e a forte presença da cultura de imigrantes europeus traduzida nas festas, no cotidiano, na arquitetura e na gastronomia.

Fontes: ecoviagem.uol.com.br e serraverdeexpress.com.br





Agosto

TREM DAS NUVENS

Publicado em 21/08/2012
Por Rosana Barreto


Localizado no noroeste da Argentina, o Trem das Nuvens promete muita emoção para aqueles que não têm medo de altura e desejam conhecer a Cordilheira dos Andes de perto. Este trem histórico, que atinge 4.200 pés de altitude, promete levar o passageiro a lugares que ele nunca imaginaria! Confira! 

Com capacidade para cerca de 500 quinhentos passageiros, é uma das três linhas ferroviárias mais altas do mundo, que atravessa montanhas vertiginosas da Cordilheira dos Andes entre paisagens espetaculares. Parte da estação general Belgrano, cidade de Salta, a 1.187 metros do nível do mar, atravessa o vale de Lerm, para introduzir-se na Quebrada del Toro e chegar até a Puna. Nessa parada, os turistas têm a possibilidade de comprar artesanato e roupas de lã, tecidas pelos índios coyas.

Denominado Trem das Nuvens devido a sua grande altura, em que, muitas vezes, pode-se apreciar nuvens embaixo das pontes ou nas ladeiras. A quantidade de rolos, viadutos, túneis e outras sinuosidades que percorre o trem se devem ao autor do projeto, o engenheiro americano Richard Mauray, que começou tendo em conta o princípio de aderência das rodas do trem às vias e pelas leis da física, eliminando o sistema mecânico de engrenagem normalmente usado para que as formações ferroviárias possam subir com capacidade às alturas. Não utiliza rodas dentadas, nem sequer para as partes mais inclinadas da subida, porque as via estão dispostas de uma maneira peculiar, circulando por um sistema de ziguezagues e espirais.

Percorre 434km, durante ida e volta, em cerca de 15 horas. Cruza 29 pontes, 21 túneis, 13 viadutos, 2 rolos e 2 ziguezagues. Viaja a uma velocidade de 35km/h e possui serviço de bordo como segurança e enfermeiros, garantindo aos passageiros uma viagem segura e emocionante.







Julho

RIO ACIMA REVIVE O TEMPO ÁUREO DA FERROVIA

Publicado em 27/07/2012
Por Romilda Lopes

Através do Seminário sobre Trens Turísticos e Culturais, realizado em junho, no MF-EA, conhecemos o município de Rio Acima (MG) e sua a locomotiva a vapor que será utilizada para passeios turísticos. Aqui,  você encontra mais informações sobre este projeto!



Durante o Seminário de Trens Turísticos e Culturais, realizado no mês de junho no Museu Ferroviário de Juiz de Fora, foi apresentado diversos trens turísticos e culturais, que resgatam a memória e a tradição das viagens de trem pelo Brasil. Inspirado no seminário o informativo deste mês irá apresentar o Trem das Cachoeiras, instalado na cidade de Rio Acima, localizada a 39 quilômetros da capital, região metropolitana de Belo Horizonte, a Grande BH.

Os trilhos da Grande BH contam agora com uma maria-fumaça. A locomotiva foi adquirida por meio de uma parceria entre a prefeitura e a empresa Centro de Referência Ambiental e Turística (Crat), do empresário Flavio Iglesias, auxiliando no resgate da memória e da tradição mineira, com início de funcionamento para o final de julho.

Segundo informações, a ideia de instalar um trem turístico na cidade começou em 2007, quando o empresário Flavio Garcia Iglesias Fernandes atuava na área de ferrovia. Ele solicitou à Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) um estudo de viabilidade para implantar passeios turísticos desse tipo na cidade. "A intenção foi trazer mais uma atração para o município, que tem como âncora o ecoturismo, com cerca de 80 cachoeiras", disse o empresário ao jornal Hoje em Dia.

Antes de chegar em Minas Gerais, a locomotiva a vapor foi batizada de Elizabeth na usina de Timbó, na Paraíba, onde ela transportava cerca de 30 vagões de cana-de-açúcar. Rio Acima é agora a nova casa dessa locomotiva, que tem características de guerra. Ela foi fabricada em 1924, na empresa alemã Orenstein & Koppel. O modelo é o único em operação no Brasil e um dos mais antigos. Porém, em MG essa linda e exuberante máquina será conhecida como Trem das Cachoeiras em homenagem ao exuberante e emocionante trajeto que este trem percorrerá.

Além disso, as emoções do novo passeio com o Trem das Cachoeiras começam antes mesmo de a viagem começar. O trajeto do passeio será de sete quilômetros, indo da estação ferroviária até o bairro Labareda. A duração prevista é de 30 a 40 minutos. A maria-fumaça, que rodará com velocidade máxima de 20 km/h, irá passar pelo Pontilhão, bastante conhecido em Rio Acima, a cachoeira central Samsa e vai beirar o rio das Velhas em todo o curso.

Enquanto isso, dentro dos três carros de passageiros, com capacidade para até 44 pessoas, cada, haverá uma comissária que, além de apresentar o percurso, irá vender quitutes da culinária mineira e artesanato local, valorizando as tradições da região.

De acordo com as apresentações realizadas durante o Seminário de Trens Turísticos e Culturais, o turista que chegar a cidade para desfrutar deste lindo passeio, será recepcionado por atrações locais, musical e folclórica, na estação ferroviária.

E como manda a boa tradição de um belo passeio de trem, haverá um funcionário, que resgatará a função do bilheteiro, que irá "marcar" os bilhetes na entrada do passageiro. Os Carros de passageiros estão sendo aos poucos refinados com corremão, portais,  TV's e grades para proteção dos motores do condicionador de Ar.

De acordo com informações do jornal Hoje em Dia foram investidos, ao todo, cerca de R$ 3 milhões no projeto, que incluíram reformas da linha férrea e da estação, contratação dos estudos de viabilidade e implantação, compra dos carros de passageiros e a construção da garagem que vai abrigar o trem.


A inauguração comemorativa acontecerá nos dias 30 de junho e 1º de julho. As viagens serão abertas ao público no 21 de julho. O preço dos bilhetes vão variar entre R$ 20 e R$ 28.



Junho

ROVOS RAIL - UM PASSEIO DE LUXO PELA ÁFRICA DO SUL

Publicado em 26/06/2012
Por Nara Salles


Que tal cruzar desertos, savanas, safáris e outras paisagens deslumbrantes da África? O Rovos Rail, conhecido como “Orgulho da África”, promete oferecer conforto e um dos mais luxuosos passeios do mundo, saindo de Cape Town, na África do Sul, até o Cairo, no Egito, cruzando o continente numa viagem de 34 dias. Aqui você fica por dentro dos detalhes deste imponente trem! 


Um dos trens mais luxuosos do mundo, o “Rovos Rail”, é conhecido internacionalmente por suas verdadeiras experiências de viagem de classe mundial, desde a sua criação, em 1989. Conhecido como o “Orgulho da África”, opera dois trens clássicos de 20 vagões, 72 cabines, bem como um terceiro trem “Eduardiano” de 13 vagões com 42 cabines, que fica permanentemente disponível para fretamento. O trem sai de Cape Town, na África do Sul, até o Cairo, no Egito, cruzando o continente numa viagem de 34 dias.



Com elementos singulares, alguns vagões foram construídos na Europa e enviados para a África do Sul na primeira metade do século XX. Alguns carros transportaram realezas, enquanto outros acabaram servindo como restaurantes ou acabaram abandonados e esquecidos por décadas. Eles foram resgatados dos cantos mais longínquos do país e foram minuciosamente reconstruídos, com utilização de madeira de lei, mobiliário tradicional e decoração de época.




Requintados carros de gastronomia juntamente com suítes mais espaçosas de trem do mundo, que possuem ar-condicionado e oferecem opção de camas de solteiro ou camas de casal. Nos banheiros dos dormitórios, acessórios originais combinados com a moderna tecnologia de chuveiros quentes, secadores de cabelo e barbeadores.



Os trajes durante a noite são formais, já que se exige terno e gravata. Outro diferencial é o “vagão mirante”, que se encontra no final do trem, e proporciona momentos únicos. Junto a esse vagão está o smoking lounge, enquanto no centro do trem se localiza o salão para não-fumantes. Para manter o espírito da época de ouro das viagens de trem, não há rádio nem televisão a bordo e o uso de telefones celulares se limita às suítes.





Maio

TREM DA MORTE

Publicado em 22/05/2012
Por Arthur Silva


O percurso entre as cidades de Quijarro e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, é realizada por uma máquina de nome peculiar: o Trem da Morte. Uma das variadas hipóteses para explicar tal nomenclatura é a de que muitos trabalhadores teriam morrido durante a construção da ferrovia. Usado, também, para o transporte de cocaína, ele passou a ser conhecido como “Trem do Pó”, nos anos 90. Para embarcar nesta curiosa história, visite o blog!





O Trem da Morte, famoso por suas lendas, faz o percurso entre Quijarro e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O apelido teria surgido devido ao grande número de trabalhadores mortos na construção da ferrovia. Outra hipótese para a nomenclatura seria uma epidemia de febre amarela que atingiu a Bolívia há muitos anos, já que o trem era usado para transportar os doentes e mortos.

Também existe a versão de que nas décadas de 1970 e 1980, a Bolívia passava por uma situação econômica difícil e o trem, por ser um transporte popular, estava sujeito a todo tipo de brigas, furtos e assaltos. Eventualmente também algum vagão de carga descarrilava durante o percurso. Além de estórias de passageiros que viajavam em cima dos vagões por não terem dinheiro para comprar a passagem, um ou outro caia durante o trajeto e acabavam morrendo. 

Nos anos 90 passou a ser conhecido também como "Trem do Pó" porque foi utilizado pelos traficantes que levavam a cocaína produzida na Bolívia até a fronteira com o Brasil e depois para a Europa. A viagem até Santa Cruz de La Sierra dura, no mínimo, 17 horas.

A partir de Santa Cruz de La Sierra começa a Cordilheira Oriental que é uma das três cordilheiras que formam a Cordilheira dos Andes, as outras duas são: Cordilheira Ocidental e Cordilheira Central. A paisagem muda radicalmente e, na maior parte do trajeto, a estrada sobe continuamente, o que faz com que os efeitos da altitude, conhecido como “soroche”, sejam sentidos. Esteja preparado! 




Abril



O TREM DO PANTANAL
Publicado em 25/04/2012
Por Adriene Rodrigues


Imagine uma bela viagem nostálgica, que possibilite oito horas de viagem no tempo, passando por diversos pontos históricos. O Trem do Pantanal, serviço de trem de passageiros de longo percurso, liga Campo Grande a Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, trajeto no qual você pode testemunhar a exuberância pantaneira. Conheça mais desses trilhos!




Pura nostalgia, em um roteiro emoldurado por algumas das mais belas paisagens do mundo. O Trem do Pantanal parte de Campo Grande rumo à cidade de Miranda, destino final do trajeto. São aproximadamente 8 horas viajando no tempo e percorrendo dezenas de pontos históricos, cada passo testemunhado pela exuberância pantaneira.

O Trem do Pantanal (nome oficial: Pantanal Express) é um serviço de trem de passageiros de longo percurso que liga Campo Grande a Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul. Era uma parte da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, linha que foi inaugurada em 1914, e que nos anos 1960, 1970 e 1980 viveu seu apogeu, sendo chamada por alguns, erroneamente, como o "Trem da Morte", visto que o verdadeiro Trem da Morte era a sua extensão boliviana. De 1995 a 2009, funcionou apenas como transporte cargueiro. Em 2006, a linha foi adquirida pela América Latina Logística, que a comprou do grupo americano Noel Group, até então administradora do trecho.
O trem tem capacidade total de 282 lugares e, após 18 anos parado, o Pantanal Express parte, todos os finais de semana, em uma viagem por algumas das mais belas paisagens brasileiras. Todo o percurso do trem está dentro do Mato Grosso do Sul. São 220 quilômetros que ligam a capital Campo Grande a Miranda, no leste do Estado. A primeira metade do trajeto é marcada pelo cerrado: grandes pastagens, com presença de rebanhos de gado e formações rochosas.
Chegando à estação do município de Aquidauana, o trem para por duas horas e meia e permite aos passageiros desfrutarem do local onde começa a transição para a mata verde de solo úmido. Passeios de barco e a cavalo são opções para preencher o intervalo da viagem, assim como a degustação de pratos típicos à base de peixes. De Aquidauana, a composição segue até Miranda, num trecho em que os passageiros podem observar, pelas janelas, algumas espécies típicas da região, como tucanos e arara-azul.




Março


FERROVIA CURITIBA - PARANAGUÁ

Publicado em 16/03/2012
Por Adriene Rodrigues

Inaugurada em 1885, a Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá é uma das mais famosas do Brasil. Construída sobre a Serra do Mar, teve de vencer grandiosos obstáculos do relevo para que se pudesse realizar a construção de sua linha férrea. Saiba +


A ferrovia Curitiba - Paranaguá representa um extraordinário feito da engenharia do século 19 no Brasil e representou um enorme avanço para o desenvolvimento daquela região na época.
Atualmente é um dos mais interessantes passeios turísticos do Paraná, onde se pode ver reservas ecológicas da Serra do Mar, cachoeiras e antigas estações. São 110 quilômetros viajando pela maior área preservada de Mata Atlântica do Brasil e por uma ferrovia com 127 anos de história!


A construção oficial da Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá teve seu inicio oficial em 1880. Considerada impraticável por inúmeros engenheiros europeus à época, é hoje uma das mais famosas do Brasil. Construída sobre a Serra do Mar, teve de vencer grandiosos obstáculos do relevo que pareciam ser impossíveis de se realizar para construção de sua linha férrea.



A ferrovia foi inaugurada em 02 de fevereiro de 1885. Participaram da primeira viagem engenheiros, autoridades federais e locais, jornalistas e outros convidados. A viagem entre Paranaguá e Curitiba durou nove horas: ao chegar à Capital, mais de 5.000 pessoas aguardavam o trem. Mais tarde continuou se expandindo até 1892, quando alcançou o porto de Antonina. A linha, ainda hoje, em seus 110 quilômetros de extensão que descem os 900 metros da serra, guarda alguns trechos originais daquele tempo, o que perpetua a comprovação do arrojado projeto do século passado. São 13 túneis ativos e 1 desativado, 30 pontes e inúmeros viadutos de grande vão.
Destacam-se a Ponte São João, com 55 metros de altura, e o Viaduto do Carvalho, que liga os túneis 4 e 5, assentado sobre cinco pilares de alvenaria na encosta da rocha - a passagem por esse trecho provoca a sensação de uma viagem pelo ar, como se o trem estivesse flutuando. Foi a primeira obra com essas características a ser construída no mundo.
Para fazer o passeio de Curitiba até Paranaguá, o ponto de partida é a Estação Ferroviária de Curitiba. No percurso é possível conhecer locais que foram importantes à história do Estado, como a Casa Ipiranga, bem como as mais paisagens naturais: a cachoeira Véu da Noiva, enorme, com grande volume de água saindo da rocha e que consegue produzir um som mais alto do que o da locomotiva; além do imponente Pico do Diabo, enorme rochedo com uma fenda entre duas escarpas, dando a sensação de que a qualquer momento tudo aquilo irá se desprender da serra.


O trem faz duas paradas. Uma delas é na Estação de Marumbi, onde é possível tirar belas fotos da natureza que compõe o Parque Nacional do Pico do Marumbi, criado em 1990, com mais de 2300 hectares. Sem precisar andar muito você poderá conhecer o Morro do Leão e também o Pico Marumbi, ambos altíssimos e freqüentados por alpinistas.
Após continuar o trajeto, a próxima parada é na Estação de Morretes, cidade histórica onde o passageiro pode aproveitar para comprar lembranças do artesanato local. Feita a visita em Morretes, o trem percorre os últimos 41 quilômetros do passeio até chegar à cidadezinha de Paranaguá, a cidade mais antiga do estado do Paraná, com 349 anos, e que abriga o porto de maior movimento em toda a região sul do país.

Fonte: http://www.brasilviagem.com/materia/?CodMateria=7&CodPagina=24
http://serraverdeexpress.com.br/serra/historico



Fevereiro


Publicado em 17/02/2012
Por Arthur Silva

O MENOR SISTEMA FERROVIÁRIO DO MUNDO


Conheça o menor sistema ferroviário nacional do mundo! Construída durante o pontificado do Papa Pio XI, a estrutura férrea do Vaticano consiste numa única estação e dois conjuntos de trilhos com cerca de 300 metros de comprimento. Saiba + 
               
         O transporte ferroviário no Vaticano consiste numa única estação ferroviária. Os dois conjuntos de trilhos com cerca de 300 metros de comprimento, sendo considerada por isso o menor sistema ferroviário nacional do mundo. Construída durante durante o pontificado Papa Pio XI, tem acesso e ligação às redes ferroviárias italianas que foram garantidos pelo Tratado de Latrão no ano de 1929.
            O tráfego consiste principalmente em mercadorias (importação de bens) vindas da Itália, embora a linha tenha servido em certas ocasiões para transportar passageiros, habitualmente por razões simbólicas ou cerimoniais. A primeira locomotiva entrou no Vaticano em março de 1932, posteriormente em 1934 a estação foi aberta oficialmente e no mesmo ano a Convenção Ferroviária foi ratificada entre a Itália e o Vaticano.
            O trem oficial do Papa Pio IX, permanece em exposição no Museu de Roma , no Palazzo Braschi. O Papa Pio IX havia sido tanto o última Papa a visitar Loreto (como o executivo dos Estados Pontifícios) e o último papa a viajar de trem. Em 1979 a estrada de ferro foi utilizada algumas vezes para propósitos simbólicos pelo Papa João Paulo II, mas não fez uso da ferrovia para deixar Roma até 24 de janeiro de 2002.




Janeiro
O TREM DO FORRÓ
 Publicado em 25/01/12
Por  Arthur Silva

Que tal um passeio de trem bem animado? Para os amantes do forró pé de serra será uma boa pedida. Transportando uma media de 900 pessoas por dia, o Trem do Forró é considerado o trem mais animado do mundo. Embarque nesta aventura! Saiba +  


Conhecido como a locomotiva mais animada do mundo, o Trem do Forró é composto de uma locomotiva a diesel e até 10 vagões de passageiros com capacidade total por saída para até 1.000 pessoas dançando. Os vagões utilizados no Trem do Forró são do tipo PIDNER, com bancos nas laterais e totalmente decorado com motivos juninos.

Em cada vagão de passageiros, temos um trio de forró pé-de-serra, serviço de bar vendendo bebidas e alguns petiscos e um segurança. O trem dispõe ainda de 01 vagão de Apoio, onde estão localizados os banheiros, serviços de limpeza, enfermeira e medicamentos para primeiros socorros, pessoal técnico e de coordenação, além de carro de apoio durante todo o percurso.

A ideia surgiu por iniciativa de um grupo de servidores estaduais resolveu criar uma opção diferente para o período junino: um trem que os levasse até a capital do Forró, Caruaru. Nascia o Ferroviário, uma das iniciativas do programa Pró-Lazer. O trem saia do Recife a Caruaru e depois voltava à capital, transportando cerca de 60 passageiros, ao som de uma banda de pífanos e forrozeiros.

O projeto do Trem do Forró se tornou um evento turístico. O trem, que fazia quatro viagens nos sábados de junho, passou a sair também aos domingos, totalizando dez viagens no mês. O número de vagões também subiu para nove a cada viagem, transportando uma média de 900 passageiros por dia, ao todo são cinco horas de forró pé-de-serra, com trios forrozeiros em todos vagões.
 


Dezembro - 2011
A FERROVIA TRANSIBERIANA 
Publicado em 22/12/2011

Construída ao longo de 25 anos (1891-1916) e com o trabalho forçado de milhares de condenados, a Transiberiana foi uma das grandes obras de engenharia da humanidade no século passado e continua a ser um desafio para seus viajantes. Os seus 9.289 km ligam centenas de grandes e pequenas cidades da Rússia.


Mapa do trajeto da ferrovia transiberiana

A ferrovia Transiberiana é uma rede ferroviária que conecta a Rússia Européia às províncias do Extremo-Oriente Russo, Mongólia, China e Mar do Japão. Os seus 9.289 km ligam centenas de grandes e pequenas cidades da Rússia a partir de Moscou, tanto na Europa como na Ásia, até a costa do Pacífico.
É a maior ferrovia do mundo abrangendo oito fusos horários, levando vários dias para fazer uma viagem completa, e foi especialmente projetada para resistir ao frio supremo da região de (-94°C), um dos lugares mais gélidos e inóspitos do planeta.
Por essa ferrovia o viajante tem o privilégio de admirar grandes rios, montanhas cobertas de neve, florestas intermináveis, vastas estepes e maravilhas naturais como o lago Baikal, também conhecido como a pérola da Sibéria.
Ainda dentro do que se convém chamar de Transiberiana, dois ramais seguem em direção à Mongólia e à China. Optar por um destes caminhos, a ferrovia Transmongólica, rende ao passageiro a oportunidade de cruzar o deserto de Gobi e contemplar a Muralha da China, já nas redondezas de Pequim. Se a preferência for pelo autêntico trajeto transiberiano, o ponto de chegada é a fervilhante cidade portuária de Vladivostok, próxima ao Mar do Japão.

Vista do deserto de Gobi, em viagem pela transiberiana
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transiberiana



Novembro
O EXPRESSO DO ORIENTE 
 Publicado em 23/11/11


Considerado um dos trens mais luxuosos do mundo, o Expresso do Oriente já foi citado em alguns livros e filmes, como “Assassinato no Expresso do Oriente” de Agatha Christie. 


Expresso do Oriente
      Em 4 de outubro de 1883, Compagnie Internationale des Wagon-Lits. inaugurou o então batizado Express d'Orient, também chamado de “Grande Hotel”, que saía duas vezes por semana da estação Gare de l'Est, em Paris, e terminava na cidade de Giurgiu, na Romênia, passando por Estrasburgo, Munique, Viena, Budapeste e Bucareste. De Giurgiu, os passageiros eram transportados através do Danúbio para a cidade de Ruse, na Bulgária. Daí havia outro trem que os levaria até Varna, onde poderiam tomar um ferry para Istambul.

     Todos os dias, da estação Gare de Strasbourg, o Orient Express parte de Estrasburgo para Viena. O atual Expresso do Oriente ainda é considerado uma das formas mais convenientes de se chegar à Áustria saindo França, em conjunto com os serviços Paris - Estrasburgo da TGV-Est.
     O Expresso do Oriente, devido à sua fama, já foi citado em alguns livros e filmes. Uma das referências mais conhecidas está no livro “Assassinato no Expresso do Oriente, escrito por Agatha Christie, que deu origem ao filme de mesmo nome. Nesta história, o detetive Hercule Poirot desvenda um crime cometido a bordo do Simplon Orient Express   
     O percurso original foi alterado e agora passa por Budapeste, Bucareste e Sinai, todos os meses o trem faz o percurso de uma noite entre Paris e Veneza a US$ 2.600.

Outubro
O TREM ECOLÓGICO DA SELVA 
 Publicado em 14/10/11

O Trem Ecológico da Selva proporciona aos seus passageiros passeios atraentes pelo Parque Nacional do Iguaçu, entre eles visita a Garganta do Diabo, que faz divisa do Brasil com a Argentina.

Trem Ecológico da Selva
O Trem da Selva foi desenhado e construído para ser utilizado como meio de transporte alternativo para o deslocamento dos turistas na Área Cataratas do Parque Nacional Iguaçu, que está localizado no estado do Paraná fazendo fronteira com o Parque Nacional Iguazú, na província de Misiones, Argentina. Possui um sistema de menor impacto ambiental por ser movido a gás natural. Seu trajeto é rodeado por passeios atraentes pelo parque. Foi especialmente importado da Inglaterra, desenhado pela empresa Alan Keef Ltda., uma companhia especialista em trens de passeio, que construiu máquinas para Parques da Ásia e Europa.

Idealizado exclusivamente para este Parque, o desenho leva em conta as características especiais do clima e da bela natureza do local. Permite que o visitante tenha contato direto com o meio ambiente e viva a experiência de um passeio no meio da mata, percebendo os aromas, as variações climáticas e os sons da floresta. Os trens viajam a menos de 20 km por hora, para evitar o atropelamento de animais, e são movidos a gás de petróleo liquefeito para um menor impacto ambiental. Sua capacidade é de 50 passageiros por vagão.

Trem Ecológico da Selva
O seu trajeto possui três estações:

      Estação Central: Através dela se chega aos trens que vão à Estação Cataratas e à Estação Garganta.

Estação Cataratas: Nesta estação começam e confluem as trilhas que se comunicam com os circuitos Inferior,Superior e a Trilha Verde

Estação Garganta do Diabo: Desta estação se vai ao passeio Garganta do Diabo.

Vista aérea - Garganta do Diabo e Ponte de Acesso lado argentino - Cataratas do Iguaçú.



Setembro
REDE FERROVIÁRIA INDIANA 
Publicado em 15/09/11

Os trilhos da Indía são utilizados a todo vapor. Os trens da rede ferroviária indiana fazem viagens equivalentes a três vezes e meia a distância da Terra à Lua todos os dias. 


A rede ferroviária da Índia é um verdadeiro gigante! Os trens são o principal meio de transporte do país, que conta com mais de um bilhão de habitantes. Além do transporte diário da população em geral, a cultura tradicional da Índia requer que milhões de pessoas que moram longe dos parentes façam freqüentes viagens a fim de comparecer a eventos familiares, como nascimentos, funerais, festividades, casamentos ou por motivo de doença.
Em média, mais de 8.350 trens percorrem cerca de 80.000 quilômetros transportando mais de 12,5 milhões de passageiros diariamente, além dos mais de 1,3 milhão de toneladas em mercadorias. No total, esses trens fazem viagens equivalentes a três vezes e meia a distância da Terra à Lua todos os dias!
Se levar em conta as 6.867 estações, as 7.500 locomotivas, os mais de 280.000 vagões de passageiros e de carga, e o total de 107.969 quilômetros de trilhos incluindo os desvios ou linhas secundárias, você entenderá por que as Ferrovias da Índia empregam cerca de 1,6 milhão de pessoas — o maior quadro de funcionários de todas as empresas do mundo.
A rede de trens da grande Bombaim, uma das muitas redes ferroviárias da Índia, transporta milhões de trabalhadores que fazem o trajeto casa—trabalho e parece que os trens estão sempre superlotados. Diz-se que o aparecimento de ferrovias na Índia marcou “o fim duma era e o começo de outra” e que “a ferrovia uniu a Índia como nenhum outro sistema de integração”. Se desejar, você pode subir num trem em Jammu, no sopé do Himalaia, e descer em Kanyakumari, o ponto mais meridional da Índia, onde o mar da Arábia, o oceano Índico e o golfo de Bengala se encontram. Você terá viajado 3.751 quilômetros, através de 12 estados e gastado cerca de 66 horas no trem. Talvez você gaste menos de 15 dólares pela passagem de todo esse percurso — mesmo em cabine com leito.
Certamente é um gigante!





Agosto
EUROTÚNEL 
Publicado em 15/08/11



Você já ouviu falar em trens submarinos? Se não, surpreenda-se com o Eurotúnel. Trata-se de um túnel de 50,5km que atravessa o Canal da Mancha, ligando a França à Inglaterra. Sua escavação demorou 7 anos e contou com 15.000 trabalhadores. Saiba +



Considerado pela sociedade Americana de Engenheiros Civis uma das sete maravilhas do mundo moderno, o Eurotúnel é um túnel ferroviário que foi construído a uma profundidade média de 45,7 metros abaixo do Canal da Mancha, possui 50,45 Km de comprimento e seu trajeto é feito em 35 minutos, interligando a Inglaterra à França.



Para o desenvolvimento do projeto e superação da barreira geográfica, foram utilizados métodos de cálculo e pesquisa a laser e mobilizados 15.000 trabalhadores. A escavação demorou 7 anos. O túnel da mancha é constituído por três túneis paralelos, dois principais ferroviários e um menor de acesso, que é ligado aos maiores por passagens transversais, permitindo assim, que os trabalhadores da manutenção tenham acesso aos túneis, além de ser um a saída de emergência.
 


Sua inauguração oficial aconteceu em 6 de maio de 1994 e contou com as presenças da Rainha Elizabeth II e do Presidente Francês François Mitterrand. Três serviços são oferecidos, o Le Shuttle, um trem que carrega veículos, o Eurostar, para passageiros e trens de carga. O investimento veio de ambos os países, com um custo de aproximadamente 16 bilhões de dólares. A construção do Eurotúnel foi importante porque estimulou a circulação de pessoas e serviços na região. Mais de 7 milhões de passageiros utilizam o Eurotúnel por ano, impulsionando a economia das duas nações.


Vista interna do Eurotúnel.




Julho
CHINA INAUGURA A MAIOR LINHA DE TREM BALA DO MUNDO

Publicado em 15/07/11

Espremido entre oferecer preços competitivos e amortizar sua imensa dívida, o projeto de trem-bala chinês inaugura nesta semana a linha mais longa do mundo, entre a capital, Pequim, e o centro financeiro da segunda maior economia do mundo. Um projeto orçado em quase 34 bilhões de dólares.
A linha operará com trens CRH 380, de fabricação chinesa --é a mesma empresa que produz para o metrô do Rio. O trem em circulação possui 16 vagões e pode transportar 1.050 passageiros. As poltronas estão divididas em três classes: segunda, primeira e executiva. Na mais econômica, as poltronas são mais reclináveis e há mais espaço para as pernas do que num avião.  
A maior atração está na executiva. Por R$ 431, o passageiro pode viajar no primeiro vagão, com visão privilegiada para a cabine de comando --fica separado por uma porta de vidro--, poltrona de couro que reclina até a horizontal, tela individual para filmes e janelas amplas. 
A velocidade máxima prevista era de 350 km/h, mas o governo reduziu, ao menos no primeiro ano, para 300 km/h, em meio a preocupação com segurança e custo (menos gasto de energia e menor manutenção). Ainda que a viagem seja mais demorada, o governo espera abocanhar parte dos passageiros nos voos Xangai-Pequim, apostando na maior previsibilidade, no conforto, na segurança (nunca houve acidente fatal com trem-bala na China) e na comodidade para usar celular e web --nesses casos, a velocidade dificulta a conexão. 
Os 1.318 km do trajeto Pequim-Xangai será percorrido pelo trem-bala em quatro horas e 48 minutos. Distância equivalente é percorrida em rodovias brasileiras com duração aproximada de 21 horas em ônibus.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br (publicado em 28/06/2011)