As raízes do serviço postal no país remontam ao Correio de Portugal e à sua atuação neste novo território, na época do descobrimento do Brasil, com a carta de Pero Vaz de Caminha. A utilização de trens para o transporte de correspondências viria no século XIX, graças a expansão cafeeira no país, que começava a implantar ferrovias ligando as principais capitais brasileiras e ampliar a ligação telegráfica.
Buscando otimizar as linhas férreas existentes, a reestruturação administrativa dos Correios redesenhou inteiramente a divisão territorial brasileira, além de instalar agências em muitas estações ferroviárias para facilitar o movimento das malas postais. A Estrada de Ferro Central do Brasil, por exemplo, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1858 com o nome de Estrada de Ferro D. Pedro II, foi a terceira ferrovia brasileira e representou uma importante ligação entre cidades para o envio de correspondências. Os Correios utilizariam as ferrovias, e o telégrafo, importante meio de comunicação na época, até meados do século XX.
Em 1931, um Decreto baixado pelo então presidente Getúlio Vargas, fundia a Direção-Geral dos Correios com a Repartição-Geral dos Telégrafos. Originava-se assim o Departamento de Correios e Telégrafos - o DCT. Posteriormente, com o desenvolvimento dos setores produtivos do Brasil, foi necessária a reorganização do serviço postal em torno de um modelo mais moderno, compatível com as necessidades dos usuários. Assim, é criada em 1969 a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações.
Para saber mais sobre os Correios, acesse o site: www.correios.com.br
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